GUINEVERE TURNER 

Escritora, diretora e atriz que trabalha no cinema e na TV desde seu filme de estreia, de 1994, “Go Fish – O Par Perfeito”. Teve papéis em “The Watermelon Woman”, “Procurando Amy”, “Psicopata Americano” e “Treasure Island”. Ela se juntou ao diretor Mary Harron para escrever os filmes “Psicopata Americano” e “The Notorious Bettie Page”. Foi autora e editora de “The L Word” e interpretou uma personagem recorrente nessa série. Escreveu e dirigiu cinco curtas-metragens, sendo que dois deles estrearam no Sundance Film Festival. Atualmente está trabalhando em um filme sobre Charles Manson, que será dirigido por Jonas Akerlund.
BÅRD YDÉN 

Diretor do festival e também diretor de programação do Skeive Filmer Film Festival, em Oslo, agora em seu 25º ano. Uniu-se ao festival em 2003 e tem sido a força motriz desde 2007, colocando o festival no mapa entre alguns dos festivais de cinema de temática LGBTQ mais renomados da atualidade. Foi membro de júris em vários festivais ao redor do mundo, é curador para outros festivais e organizações, e escreve sobre cinema e televisão na revista LGBTQ “BLIKK” da Noruega. Ele é bacharel em caligrafia pelo Instituto Roehampton, em Londres, mas sua paixão é o poder do cinema e da produção de filmes, e vê a oportunidade de compartilhar histórias com um público mais amplo como um verdadeiro privilégio. Quando não está ocupado com o festival ou com o trabalho free-lance, fuma um pouco, bebe um pouco e faz um pouco de ponto cruz. Seus prazeres com culpa incluem programas de TV como “The Golden Girls” e “Strangers with Candy”.
DUDA LEITE 

Cineasta, jornalista e curador, Duda Leite sempre esteve ligado a cultura pop e a produção audiovisual. Em 1994 dirigiu seu primeiro curta “Serial Clubber Killer”, inspirado pelo cinema de John Waters e Russ Meyer, vencedor do prêmio de Melhor Curta Metragem na segunda edição do Mix Brasil. Entre seus trabalhos como diretor estão os curtas “Selma & Denise” (1995), “After the Fox” (1999) e “Resmungo” (2005). Em 2009, Duda lançou seu primeiro documentário, “Tikimentary”, sobre a comunidade underground norte-americana obcecada pela cultura “Tiki” nos Estados Unidos e em 2010, seu primeiro longa-metragem, “Tikimentary – Em Busca do Paraíso Perdido”, um mergulho ainda mais profundo nessa subcultura. Como jornalista, Duda colaborou com diversas revistas, como Playboy, Vogue, FFW MAG e Plastic Dreams.

JÚRI COMPETITIVA BRASIL – MÉDIAS E LONGAS

GILDA NOMACCE 

Atriz premiada no teatro e no cinema. No CPT(centro de pesquisa teatral) ficou 6 anos com Antunes Filho em sua pesquisa e atuou em peças como Fragmentos Troianos e Medéia. Entre seus trabalhos no cinema estão os longas-metragem Trabalhar Cansa, que estreou no Festival de Cannes em 2011, e pelo qual Gilda recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília; Fucking Different São Paulo, que estreou no Festival de Berlim em 2010; Quando eu Era Vivo, exibido no Festival de Roma em 2014, Gata Velha Ainda Mia, 2014 e Ausência, 2014. Na televisão, Gilda trabalhou em séries de canais como HBO, Warner, GNT e TV Cultura. Ela é sócia-fundadora da Companhia da Mentira, que produziu, entre outras, a peça Music Hall, pela qual Gilda foi indicada ao prêmio Shell de melhor atriz em 2011. Em 2014, Gilda foi homenageada com uma retrospectiva de seu trabalho no Festival Curta Cinema.
ANDRADINA AZEVEDO

Cursou cinema em São Paulo entre 2005 e 2009. Na universidade, dirigiu, fotografou e montou alguns curtas-metragens. Em parceria com Dida Andrade, fundou a produtora Filmes da Lata e dirigiu os premiados curtas Para que não me ames (2008), O capitão chamava Carlos (2010) e A triste história de Kid-Punhetinha (2012). O primeiro longa-metragem da dupla, A bruta flor do querer estreou no 41º Festival de Gramado, onde recebeu os prêmios de melhor direção e melhor fotografia.
MILHEM CORTAZ 

Ator paulistano, atua em cinema, televisão e teatro. Começou em teatro, aos 11 anos de idade, levado pelo famoso ator Walmor Chagas. Morou na Itália, onde estudou no “Piccolo Teatro de Milano” e fez teatro de rua, sob influência da “Commedie dell’Arte”. Retornou em 1990, passando a integrar o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), quando então trabalhou com os diretores Antunes Filho e Ulysses Cruz. No teatro, conquistou os prêmios APCA, Aptesp e Shell. Em cinema, Milhem Cortaz fez, entre outros filmes, “Carandiru”, “Nina”, “Tropa de Elite”, “Querô”, “Se Nada Mais Der Certo”. Em televisão, fez novelas e seriados, como “Cidade dos Homens”, “A Diarista”, “Carga Pesada”, “A Grande Família”. Em 2007, Milhem Cortaz ganhou o prêmio Candango de melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Brasília, por “Meu Mundo em Perigo”.