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Desmesura

DATA E LOCAL DE APRESENTAÇÃO:

16/11 QUINTA-FEIRA – CCSP – SALA ANEXO – 21h
17/11 SEXTA-FEIRA – CCSP – SALA ANEXO – 21h
18/11 SÁBADO – CCSP – SALA ANEXO – 21h
19/11 DOMINGO – CCSP – SALA JARDEL FILHO – 19h

 

FICHA TÉCNICA

Criação: Teatro Kunyn
Dramaturgia: Ronaldo Serruya
Atuação: Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya
Direção: Lubi
Direção de arte e figurinos: Yumi Sakate
Dramaturgue: Renata Pimentel
Iluminação: Wagner Antônio
Assistente de iluminação: Dimitri Luppi Slavov
Operação de Luz e som: Alexandre Silva
Cenografia: Lubi e Yumi Sakate
Cenotécnico: Josué Torres
Costureiras: Cirlandia Maria Simon, Noeme Costa e Oficina da Malonna.
Perucas: Nina Fur
Confecção do bolo: Flavia Vidal
Confecção do boneco: Big Air
Música Inicial: Lovejoy – Aeromoças e Tenistas Russas.
Designer Gráfico e assessor de mídias sociais: Jonatas Marques
Assessoria de Imprensa: Frederico de Paula (Nossa Senhora da Pauta)
Direção de produção: Fernando Gimenes
Produção executiva: Vânia Lima
Produção: Teatro Kunyn e Mofo Produção Cultural

O terceiro espetáculo do Teatro Kunyn se inspira livremente na vida do dramaturgo argentino Raul Taborda Damonte, o Copi. Em Desmesura, a discussão de gênero ganha outros contornos por meio da vida de Copi, artista ainda pouco conhecido no Brasil. A vida de um homem/artista é pretexto (e não há desmérito na palavra) para discutir temas urgentes quando pensamos em corpo e sexualidade. No caso, aqui: a soropositividade e a transgeneridade. No espetáculo, esses dois assuntos estão em cena na fricção com o tempo em que vivemos. A ideia foi produzir, no que diz respeito ao discurso sobre a epidemia de Aids e sobre pessoas vivendo com HIV, uma reflexão não historicista, mas que estivesse em plena consonância com a realidade em que vivemos. Fazer refletir o estigma social que ainda ronda os portadores do vírus e construir uma narrativa que dê conta de falar sobre este tema com a perspectiva da vida, e não da morte. A mesma coisa se deu em relação à transexualidade. Pensar este assunto hoje implica discutir lugar de fala, protagonismos e invisibilidade. Dar voz a corpos que trazem neles mesmos o discurso de sua luta.